A Capoeira
A Praia do Forte assim como os demais lugares da Bahia, tem grupos de capoeira. Crianças e adultos, nativos, moradores e turistas participam das aulas e apresentações. A capoeira está entre as principais atividades esportivas, como o surf e futebol. O Kiko (Joaquim Santos) desenvolve um trabalho especial com adultos e crianças. Fotos abaixo. O contato dele é: [email protected] A origem da Capoeira. No século XVI, Portugal tinha um dos maiores impérios coloniais da Europa, mas carecia de mão-de-obra para efetivamente colonizá-lo. Para suprir este déficit, os colonos portugueses, no Brasil, tentaram, no início, capturar e escravizar os povos indígenas, algo que logo se demonstrou impraticável. A solução foi o tráfico de escravos africanos. |
A principal atividade econômica colonial do período era o cultivo da
cana-de-açúcar, os colonos portugueses estabeleciam grandes fazendas
chamadas engenhos,
cuja mão-de-obra era primariamente escrava. O escravo, vivendo em
condições humilhantes e desumanas, era forçado a trabalhar à exaustão,
frequentemente sofrendo castigos e punições físicas. Mesmo sendo em maior número, a falta de armas, a lei vigente, a
discordância entre escravos de etnias rivais e o completo
desconhecimento da terra em que se encontravam desencorajavam os
escravos a rebelar-se.
Neste meio começou a nascer a capoeira. Mais do que uma técnica de combate, surgiu como uma esperança de liberdade e de sobrevivência, uma ferramenta para que o negro foragido, totalmente desequipado, pudesse sobreviver ao ambiente hostil e enfrentar a caça dos capitães-do-mato, sempre armados e montados a cavalo. |
Caretas.
No período de Janeiro a Março é bem comum andar nas ruas da Praia do Forte e encontrar os Caretas, vestidos com folhas e palhas usando Caretas artesanais ou compradas em lojas, os nativos se divertem, divertem e assustam a todos que passam pelas ruas. Segundo contam os nativos, a tradição vem dos tempos da escravidão. |
A Cultura da Bahia
A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço das mais típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes. A Bahia tem seus expoentes, suas características próprias, resultado da rica miscigenação entre o índio nativo, o português colonizador e o negro escravizado. Nessa imensa vastidão cultural, entre as principais manifestações culturais estão o carnaval de Salvador, a festa da Independência da Bahia, as festas juninas no interior, em especial a guerra de espadas em Cruz das Almas e em Senhor do Bonfim, a lavagem do Bonfim, a Festa de Santa Bárbara, a Festa de São Sebastião, a festa de Iemanjá, e muitas outras. Na Bahia, ainda há espaço para um provérbio, a um tempo jocoso e sério, que retrata a índole do seu povo: "O baiano não nasce, estréia".
A cultura da Bahia é uma das mais ricas e diversificadas do Brasil, sendo o estado considerado um dos mais ricos centros culturais do país, conservando não apenas um rico acervo de obras religiosas, arquitetônicas, mas é berço das mais típicas manifestações culturais populares, quer na culinária, na música, e em praticamente todas as artes. A Bahia tem seus expoentes, suas características próprias, resultado da rica miscigenação entre o índio nativo, o português colonizador e o negro escravizado. Nessa imensa vastidão cultural, entre as principais manifestações culturais estão o carnaval de Salvador, a festa da Independência da Bahia, as festas juninas no interior, em especial a guerra de espadas em Cruz das Almas e em Senhor do Bonfim, a lavagem do Bonfim, a Festa de Santa Bárbara, a Festa de São Sebastião, a festa de Iemanjá, e muitas outras. Na Bahia, ainda há espaço para um provérbio, a um tempo jocoso e sério, que retrata a índole do seu povo: "O baiano não nasce, estréia".
A música Já era a Bahia, em particular Salvador, sua capital, a maior cidade das Américas durante vários séculos, um dos principais centros comerciais do Novo Mundo. Das raízes negras brotou o samba de roda, seu filho samba, e outros tantos ritmos, movidos por atabaques, berimbaus, marimbas - espalhando-se pelo resto do Brasil, e ganhando o mundo. Xisto Bahia, levando os ritmos e mesmo poetas (como Plínio de Lima), descobre o novo meio e grava o primeiro disco brasileiro. E experimenta o sucesso internacional com Dorival Caymmi. Do rock ao tropicalismo, de Raul Seixas a Caetano Veloso, infinitos nomes desfilam mundo afora, como João Gilberto, Gilberto Gil, Dorival Caymmi, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé…
A culinária Baiana
Do Candomblé ou do tabuleiro da Baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo azeite de dendê, festejando aos santos, como o caruru ou festejando a vida, como a moqueca, a Bahia tem sempre um quindim a despertar o paladar.A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. Essa culinária, porém, não chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais
Do Candomblé ou do tabuleiro da Baiana brotam o acarajé, o abará, o vatapá e tantos pratos temperados pelo azeite de dendê, festejando aos santos, como o caruru ou festejando a vida, como a moqueca, a Bahia tem sempre um quindim a despertar o paladar.A culinária da Bahia mais conhecida (embora não a mais consumida) é aquela produzida no Recôncavo e em todo o litoral da Bahia — praticamente composta de pratos de origem africana, diferenciados pelo tempero mais forte à base de azeite de dendê, leite de coco, gengibre, pimenta de várias qualidades e muitos outros que não são utilizados nos demais estados do Brasil. Essa culinária, porém, não chega a representar 30% do que seus habitantes consomem diariamente. As iguarias dessa vertente africana da culinária estão reservadas, pela tradição e hábitos locais, às sextas-feiras e às comemorações de datas institucionais, religiosas ou familiares. No dia a dia, o baiano alimenta-se dos pratos herdados da vertente portuguesa, englobados no que se costuma chamar de "culinária sertaneja". São receitas que não levam o dendê e demais ingredientes típicos de origem africana, como ensopados, guisados e várias iguarias encontradas também nos outros estados, embora com toques evidentemente regionais